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28/09/2014

Além da Partícula Pontual – Uma Estrutura de Onda para o Elétron



Além da Partícula Pontual –
Uma Estrutura de Onda para o Elétron

Por Milo Wolff, 15 de maio de 1998.

Dr. Milo Wolff

Reproduzido de:
Galilean Electrodynamics 6
No. 5, outubro de 1995, páginas 83-91
(atualizado 15 de maio, 1998)

Resumo

A dupla natureza de partícula / onda do elétron tem sido um paradoxo na física. Vê-se agora que o elétron é composto inteiramente de uma estrutura de ondas esféricas cujo comportamento cria a sua aparência tipo partícula. O acerto desta estrutura é apoiada pelas leis físicas que se originam a partir desta estrutura de onda, incluindo a teoria quântica, a relatividade especial, a força elétrica, gravidade e magnetismo. Este tipo de estrutura é designada por Ressonância do Espaço (RE).
Palavras-chave: elétron, as leis da física, cosmologia, partículas, espaço, mecânica quântica.

INTRODUÇÃO 

As aparentes incoerências entre a teoria das partículas pontuais e o comportamento de onda observada do elétron são reconciliados por uma estrutura para o elétron, a Ressonância do Espaço (RE). Elétrons ou pósitrons podem ser descritos como um par de ondas escalares esféricas divergindo e convergindo em seu centro. Esta estrutura simples produz as propriedades observadas de elétrons. Esta estrutura básica de partícula carregada é então encontrada para ser a origem das leis básicas da física, incluindo a teoria quântica, aumento da massa relativista, a inércia, a carga e o eletromagnetismo.
A estrutura espacial de ressonância é obtida a partir de três premissas ou princípios:

1. a Equação de Onda descrevendo ondas escalares esféricas, 

2. a Suposição da Densidade do Espaço, o que leva a um mecanismo de troca de energia, e

3. o Princípio da Amplitude Mínima (PAM), que regula as interações de partículas.

Origens das Leis Naturais.

O objetivo da física é a quantificação abstrata de fatos observados na natureza. As regras que formamos para a reconstrução e expressão dos fatos observados são as Leis  e os Princípios da Natureza. A distinção entre eles está ligada à sua generalidade. Princípios são considerados mais gerais e pelas implicações mais básicas. Por exemplo, o Princípio da Menor Ação é inferido a partir de várias das leis de força e o princípio da Conservação da Energia expressa todas as várias leis de fluxo de calor e energia.

Como as leis são obtidas através da observação da natureza em vez de derivadas de outros conhecimentossão, por definição, empíricas e "de origem desconhecida". Portanto, se nós buscamos encontrar as origens das leis não podemos se utilizar das leis existentes, mas sim devemos usar outros fatos observados em conjunto com deduções lógica e matemática estabelecidas. Raramente uma lei se encontra contida dentro de outra lei. Por exemplo, a lei dos gases
 
$ PV\quad =\quad nRT $

meio século atrás era vista como resultado das leis de Newton e MQ aplicada a moléculas em um recipiente fechado. Tal serendipidade é a exceção; hoje, a busca das origens deve explorar mais profundamente a natureza do que antes e temos de estar preparados para encontrar perspectivas sem precedentes da natureza. As crescentes evidências citadas por Galeczki [1] é convincente de que as leis básicas estão intimamente envolvidas com a cosmologia e e são dependentes de relações entre partículas individuais e o restante da matéria do universo. Assim, na busca das origens das leis naturais, as observações de enigmas inexplicáveis ​​de partículas quânticas e cosmologia são fontes atraentes de novos dados.
Ao procurar as origens, é importante não usar inadvertidamente as leis existentes para deduzir- las. Embora as leis quânticas de partículas quânticas possam ser extrapoladas para a extensão dos macro objetos, o inverso não é possível. Este raciocínio circular pode ocorrer se, por exemplo, um campo eletromagnético ou um modelo mecânico a partir da macro física é assumido como sendo a estrutura de uma partícula quântica. Logicamente, encontrar as origens das leis existentes requer formação de novos conceitos que, no entanto, satisfaçam os dados observados. É um resultado importante deste artigo para deduzir ainda que a maioria das leis naturais se originam a partir das propriedades das ondas quânticas das partículas carregadas (elétrons, prótons, etc), e as propriedades do espaço (Éter, vácuo, etc .), o qual é formado a partir da totalidade de todas aquelas ondas de partículas quânticas. Um desses efeitos já é conhecido como o Princípio de Mach, que afirma que a inércia é o resultado de um referencial inercial estabelecido por toda a matéria no universo.
A descoberta destas origens a partir do trabalho deste artigo cria uma nova imagem radical do mundo físico: a mecânica quântica e a relatividade são, em certo sentido, unidos, e as origens das forças são compreendidas, quebra-cabeças e paradoxos são explicados e, mais importante, as relações entre microfísica (elétrons e partículas) e o universo (cosmologia) são vistos como resultado de um "espaço" que tudo permeia (o vácuo ou Éter) cheio de oscilantes ondas quânticas (partículas).
O leitor deve estar ciente que ele está a avaliar uma nova proposta básica de que todas as ciências naturais resultem a partir de apenas três postulados sobre as propriedades do espaço [ grifo nosso].

SEÇÃO I - HISTÓRIA 

A busca pela estrutura do elétron começou mais de um século atrás no livro "Teoria do Elétron" de H.A.Lorentz [2]. Nenhuma estrutura satisfatória foi encontrada (até agora). No final dos anos 1950, Einstein foi perguntado se ele poderia explicar a confusão de partículas de hádrons que estavam sendo encontradas em números cada vez maiores. Ele respondeu:
"Eu ficaria feliz só de saber o quê um elétron é!"
Muitos sugeriram que um elétron estruturado em onda desempenha um papel fundamental na natureza. O famoso geômetra e matemático Clifford [3] sugeriu ,em 1876, que todas as leis físicas são o resultado de ondulações (ondas) no tecido do espaço. O Prêmio Nobel Paul Dirac, que desenvolveu grande parte da teoria que descreve as ondas quânticas do elétron, nunca esteve satisfeito com seu caráter de partícula pontual em que o elétron de Coulomb requer uma correção matemática necessária chamada de "renormalização". Em 1937, ele escreveu:
"Esta não é apenas Matemática sensata. Matemática sensata envolve negligenciar uma quantidade quando ela se torna muito pequena - e não negligenciá-la, porque é infinitamente grande! Não, não se pode admitir isto!"
Weyl, Clifford, Einstein e Schrödinger [4] concordaram que o enigma da matéria será encontrado na estrutura do espaço, não em bits pontuais de matéria. Eles especularam que o mundo físico é baseado em uma geometria do espaço. O que observamos como corpos materiais e forças são nada além de formas e variações na estrutura do espaço. A complexidade da física e da cosmologia é apenas uma geometria especial. Essa ideia tinha um apelo duradouro devido à sua economia e simplicidade de conceito.
Em 1945, Wheeler e Feynman [5] representaram a carga supondo um par de ondas eletromagnéticas esféricas interna e externa. Seu uso de ondas avançadas (para dentro) é uma aparente violação do princípio da causalidade o qual afirma:
"Os eventos não podem ocorrer antes de suas causas."
Wheeler e Feynman mostraram que as enigmáticas ondas para dentro não violam a causalidade porque não são diretamente observáveis. Seus resultados se mantiveram para ondas escalares as quais são soluções exatas de uma equação de onda em coordenadas esféricas.
Phipps [6], estendendo a hipótese estrutura-beta, na qual sugeriu que o par elétron-pósitron é partícula fundamental do universo. Ele argumentou que o alcance infinito das forças de carga é mais fundamental do que os efeitos locais dos bárions. Wolff [7, 8, 9] formulou os resultados descritos aqui.
Este artigo mostra que essas visões dos cientistas se concretizaram. Dirac estava certo. O elétron é uma estrutura de onda de partícula sem substância. O meio das ondas é o espaço, ainda pouco explorado, mas relacionadas com "vácuo" e "Éter"; o termo cada vez mais utilizado como natureza ondulatória da matéria se torna inconfundível.

SEÇÃO II - Enigmas da Estrutura do Elétron

A. É o elétron uma onda ou uma partícula?

O elétron apresenta ambas as propriedades de partícula e onda. No entanto, muitos experimentos têm sido feitos para procurar um núcleo do elétron, sem resultados. O que nós observamos é que as trocas de energia ocorrem em locais "tipo - pontuais" na estrutura metálica dos detectores. Por outro lado, as propriedades de onda de um elétron são óbvias a partir do sucesso da Mecânica Quântica. Esta teoria descreve um mecanismo onde as ondas interagem em locais pontuais e, assim, produzem os resultados que observamos como tipo - partícula.

B. O que é o Mecanismo de Troca de Energia?

Os intercâmbios entre partículas carregadas é a maneira dominante em que a energia é transferida em nosso sistema solar. Uma troca é sempre necessária para escurecer um filme, mover uma agulha, gravar um bit, ou disparar um neurônio. Essas trocas dominam a nossa tecnologia, cotidiano e Natureza. Elas são os meios de nossos sentidos humanos, experimentos de laboratório, bem como a produção de conhecimento, mas o mecanismo é desconhecido.
Além disso, um Mecanismo de Troca de Energia pode ser visto como estando na base das leis de força e até mesmo na relatividade especial, no comprimento de onda de DeBroglie e na Conservação da Energia. Por exemplo, as leis de força descrevem a força de quanto a mudança na energia se da à distância,

$ F\quad =\quad \frac { dE }{ dr }  $

Portanto, tudo o que motiva a mudança na energia gera o que observamos como força. As leis de Coulomb e a força da gravidade não descrevem o que gera essas forças, porque elas são apenas fórmulas para calcular a força. Ou seja, elas não implicam qualquer mecanismo de troca de energia em particular. Esse mecanismo para o elétron, descrito abaixo, depende da existência de outra matéria no universo.

C. Como é que pode a Matéria depender de outra Matéria no Universo?

A mera existência de uma partícula impõe exigências sobre suas propriedades. Sem partículas para preencher um universo, o universo não poderia existir porque o nosso conceito de "universo" é simplesmente uma coleção de partículas e sua distribuição. Assim, a nossa compreensão de nosso Universo depende da nossa compreensão das partículas. Além disso, as leis naturais do universo não poderiam existir sem partículas; Leis demandam a presença de partículas, em que estas possam operar. Leis sem partículas não têm sentido porque as partículas são os objetos das leis. Em especial precisamos entender a relação das leis para o elétron e o próton, as duas partículas carregadas cujos campos infinitos dominam o universo.
E o oposto é verdadeiro. Não podemos identificar uma partícula sem as leis de força para localiza-la e medi-la. Assim, a nossa percepção de partículas depende da forma das leis naturais. Estes três, as partículas, as leis e o universo é uma trilogia interdependente. Cada um requer a existência dos outros. Portanto, não podemos esperar compreender a cosmologia, a estrutura do universo, a menos que também possamos compreender as relações dentro da trilogia. A natureza das relações entre partículas de matéria, separadas pelas forças mais básicas entre elas, desponta dos seguintes argumentos
Medição é uma Propriedade de um Conjunto de Matéria.
Uma partícula totalmente sozinha no universo não pode ter dimensões de tempo, comprimento, ou massa. Estas medidas são indefinidas sem a existência de outra matéria, razão na qual as dimensões só podem ser definidas em relação a outra matéria. Por exemplo, no mínimo cinco partículas separadas são necessárias para definir, a grosso modo, comprimento em um espaço 3D: quatro só para estabelecer as coordenadas na qual uma delas será mensurada. Assim, o conceito de medição requer a existência de um conjunto de partículas. Em nosso universo o conjunto exigido deve incluir toda a matéria observável, pois não há maneira de escolher um conjunto em especial. A importância deste fato se torna clara quando recordamos que o tempo, comprimento e massa são o conjunto básico de unidades utilizadas para descrever todas as mensurações científicas.

Propriedade das Partículas requer uma Percepção-comunicação entre Partículas.

Se não houvesse meios para cada partícula sentir a presença de outra matéria, em seu universo, as relações dimensionais exigidas acima não poderiam ser estabelecida. Como pode uma partícula possuir uma propriedade que depende de outras partículas, se não há nenhuma maneira para que as partículas transmitam a sua presença para a outra? Sem comunicação, cada partícula estaria sozinho em seu próprio universo isolado. Por isso é necessária a comunicação perceptiva bidirecional contínua entre cada partícula e outras matérias em seu universo só para estabelecer as leis da natureza. As leis são, então, estabelecidas em termos das dimensões (unidades) estabelecidas pelo conjunto da matéria.




Figura 1. As Ondas Dinâmicas de uma Ressonância de Espaço.

Deduzimos que as ondas de uma estrutura de elétron são os meios de comunicação entre as partículas de matéria. Abaixo, na Seção III, veremos que as soluções matemáticas da equação de onda de fato permitir comunicação bidirecional contínua por meio de ondas que formam a estrutura do elétron. Este raciocínio básico de medição produz critérios de contorno sobre a estrutura do elétron resumidos nos dois corolários abaixo:

Corolário I.

Existe um meio de comunicação permanente entre as partículas que se realiza no espaço (Éter, vácuo) do universo das partículas.

Corolário II.

Um "universo" é definido por cada partícula de espaço de outras partículas no âmbito do espaço que são capazes de se comunicar com a partícula.

A Medição do Tempo requer um relógio cosmológico.

Usando um argumento semelhante ao anterior, mas para a dimensão de tempo, podemos concluir que a medição de tempo requer a existência de eventos cíclicos entre as partículas do universo; um tipo de relógio. Essas propriedades das partículas que envolvem a medição de tempo, notadamente a massa e a frequência, não pode ter um significado se as partículas não têm escala de tempo. Ou seja, as próprias partículas devem ter uma maneira de comparar os seus próprios eventos cíclicos com outras partículas. Portanto, deve existir um relógio cosmológico padrão. Uma proposta simples e direta é um relógio cósmico contido em cada estrutura de partículas idênticas como um oscilador o qual se comunica com outras partículas. Devido à uniformidade de espaço (a forma do oscilador) os relógios seriam iguais.

O papel do Espaço

Desde que todas as leis da natureza são escritas em termos das dimensões (altura, comprimento, massa), definidas por conjuntos de matéria se comunicando no espaço de um universo, inferimos que o comportamento da matéria é, pelo menos em parte, determinado pelas propriedades geométricas do espaço (Éter) dentro do universo.
Pode ser notado que a Teoria da Relatividade Geral de Einstein (TRG) também é derivada de propriedades do espaço que determinam o movimento em grande escala da matéria e luz vigas. Do mesmo modo, as medições no espaço da TRG dependem da distribuição de matéria no universo. No entanto, ao contrário do ponto de vista aqui empregada, a teoria TRG é descritiva ao invés de investigativa. E a TRG em larga escala não envolve propriedades a nível quântico nem é preocupada com a comunicação entre partículas. No entanto, as propriedades de espaço visto a partir desta perspectiva quântica, partículas dependentes de partículas, deveria, quando expandidas para o limite da matéria em grande escala, ser o mesmo que da TRG.

D. O Princípio de Mach.

A origem desconhecida da lei da inércia de Newton,

$ F\quad =\quad \frac { dp }{ dt }  $

têm atraído atenção frequênte. Ernst Mach [10], em 1883, ousadamente sugeriu que a inércia depende da existência das estrelas distantes. O seu conceito decorre fundamentalmente de dois métodos diferentes de medição da velocidade de rotação. Em primeiro lugar, sem olhar para o céu, podemos medir a força centrífuga sobre uma massa  e usar a lei de Newton na forma,

$ F\quad =\quad \frac { m{ v }^{ 2 } }{ r }  $ para encontrar

velocidade circular v. O segundo método compara as posições angulares do objeto com as (distantes) estrelas fixas. Misteriosamente, ambos os métodos dão exatamente o mesmo resultado. Mach raciocinou que deve haver uma ligação causal entre a matéria distante no universo e inércia. Ele afirmou:
"Cada referencial inercial local é determinado pela composição da matéria do universo."
 (Esta estrutura de onda do elétron prova agora que Mach estava certo.)
O Princípio da Inércia de Mach é a mais clara evidência de que os corpos muito distantes podem nos afetar instantaneamente. Phipps [6] cita Mach:
"Quando sofremos os empurrões do metrô, são as estrelas fixas que nos jogam para baixo."
O Princípio de Mach é criticado pois parece violar a causalidade:
"Os eventos não podem ocorrer antes das causas que os produzem."
mas isso na verdade não ocorre, como se verá mais adiante, onde O Princípio de Mach é usado para encontrar o Mecanismo de Troca de Energia do elétron.

SEÇÃO III - TEORIA DO NOVO ELÉTRON

Três postulados acerca das propriedades do espaço determinam as ressonâncias de espaço. Em troca desse embasamento a teoria obtém uma origem física e matemática para as leis naturais além de relações entre partículas e cosmologia.

A. Postulado I - A Equação de Onda.

Por ser ela compatível com a teoria quântica a equação de onda escalar é necessária para descrever a estrutura de elétrons naturais. Soluções esfericamente simétricas são necessárias porque as partículas carregadas têm simetria esférica. A teoria quântica exige que a frequência das ondas seja proporcional à massa de acordo com a fórmula

$ f\quad =\quad \frac { m{ c }^{ 2 } }{ h }  $

Duas soluções da equação de onda mostrada na Figura 2 descrevem a estrutura física do elétron.



Figura 2. As Ondas Dinâmicas de uma Ressonância de Espaço.

A ressonância é composta por uma onda IN esférica que converge para o centro, e uma onda OUT que se afasta do centro. Suas amplitudes separadas são infinitas a partir dos centros. Quando combinadas as duas ondas formam um onda estacionária que tem uma amplitude finita no centro. A onda estacionária é a estrutura do elétron. As ondas para dentro e para fora proporcionam comunicação com outra matéria do universo. O spin do elétron é uma consequência da reversão da onda IN a partir do centro para se tornar a onda OUT.

A equação 2 abaixo mostra que o elétron é composto de duas ondas escalares esféricas que viajam no espaço com velocidade c; uma para dentro e para o centro e a outra para fora. As duas ondas superpostas formam uma onda estacionária, considerada uma Ressonância do Espaço (RE). O centro da estrutura de onda é a localização nominal do elétron. Estas Ressonâncias do Espaço são osciladores esféricos perpétuos. Cada ressonância se estende por todo o espaço e interage com outras ressonâncias para que as leis naturais resultem das propriedades das ondas e do meio em que viajam, no "espaço" ou no Éter.

A Equação de Onda para o elétron, em coordenadas esféricas, é:

Fórmula 1

$ \frac { { \partial  }^{ 2 }{ \Psi  } }{ { \partial r }^{ 2 } } +\frac { 1 }{ r } \frac { \partial \Psi  }{ \partial r } -\frac { 1 }{ { c }^{ 2 } } \frac { { \partial  }^{ 2 }{ \Psi  } }{ { \partial t }^{ 2 } } =0 $

Onde $ \Psi  $

é uma amplitude escalar com valores contínuos em toda parte no espaço e representa a velocidade de propagação. Esta equação tem duas soluções de onda esférica para a amplitude:

$ \Psi  $

Uma delas é uma onda convergente IN e a outra é uma onda divergente OUT, exibidas na Figura 2,

Fórmula 2

$ { \Psi  }_{ IN }=\frac { { \Psi  }_{ 0 }{ e }^{ i\left( \omega t+kr \right)  } }{ r }  $

$ { \Psi  }_{ OUT }=\frac { { \Psi  }_{ 0 }{ e }^{ i\left( \omega t-kr \right)  } }{ r }  $

As ondas IN e OUT se combinam para formar uma onda estacionária. ω é a frequência característica de um elétron proposto por DeBroglie e Schrödinger. k é a constante de onda. A amplitude das ondas contínuas é um número escalar e não um vetor eletromagnético. No centro a amplitude de onda estacionária é finita, e não infinita, de acordo com o elétron observado.ω. Uma onda estacionária resulta combinando-as com as suas amplitudes em oposição 

r = 0  para obter:

Fórmula 3

A equação,

$ Energia\quad =\quad { m }{ c }^{ 2 }\quad =\quad hf $

converte unidades de energia em unidades de frequência. Assim, a massa é proporcional à frequência do oscilador ressonância do espaço do elétron:

$ \omega \quad =\quad 2\pi f\quad =\quad 2\pi \frac { { m }c^{ 2 } }{ h }  $

Todas as ondas de todas as partículas carregadas no universo têm esta mesma frequência porque a frequência é uma propriedade do meio de propagação da onda - o próprio espaço, o éter. Esta frequência é o relógio cósmico universal que regula as leis da natureza e nosso sentido de tempo. A velocidade c também é uma propriedade universal do Éter que observamos como a velocidade de troca de energia (luz).
Esta equação se torna mais clara quando alterada para uma função exponencial mais simples:

Fórmula 4

$ { \Psi  }_{ estacionária }\quad =\quad \frac { { \Psi  }_{ 0 }\sin { (kr) } { e }^{ i\omega t } }{ r }  $

O fator exponencial é um oscilador. A função seno modula as ondas rápidas de osciladores com um comprimento de onda estacionária.

$ \lambda \quad =\quad \frac { 1 }{ k }  $

que surpreendentemente é o comprimento de onda Compton do elétron. A intensidade é o invólucro de
$ { \Psi  }{ \Psi  }^{ \bigstar  } $

que diminui conforme     $ \frac { 1 }{ { r }^{ 2 } }  $
longe de seus centros. Esta equação é simulada na animação do elétron neste site.
A amplitude,  

$ { \Psi  }_{ estacionária } $

corresponde ao potencial elétrico do elétron. A amplitude ao centro é obtida tomando o limite quando $ r\quad \longrightarrow \quad 0 $ em $ \frac { \sin { (kr) }  }{ r }  $ na equação acima é igual a $ { \Psi  }_{ 0 } $.
Esta amplitude finita explica o porquê da "renormalização" em trabalhos da teoria QED. A renormalização se resume a um corte arbitrário do potencial elétrico de Coulomb para evitar um infinito indesejado ao centro quando

$ r\quad \longrightarrow \quad 0 $

Evitar o infinito porque era irritante foi a reclamação de Dirac. Embora o motivo era inventado, o corte foi correto. Agora, uma vez que as experiências mostram verificação extremamente precisa do corte, pode-se considerar o ponto de corte como uma correção observada para o potencial do elétron, que em outros lugares é o bem conhecido

$ \frac { 1 }{ { r }^{ 2 } }  $

A estrutura de ressonância do espaço corretamente mostra a origem da correção, a amplitude finita do centro.

Propriedades Previstas pela Equação de Onda.

A partir somente do primeiro dos três postulados, várias propriedades do elétron já são observáveis:

1. Existem dois tipos de elétrons RE como resultado de duas maneiras para sobrepor as ondas IN e OUT. Uma combinação tem uma amplitude negativa de onda no centro e corresponde ao elétron. A outra tem uma onda OUT negativa ao centro formando uma anti-ressonância que é a do pósitron. Se a anti-ressonância é sobreposta à ressonância, elas se aniquilam, como elétrons e pósitrons. Isto pode ser visto a partir das equações.

2. Elas obedecem a Regra de Feynman: Um pósitron é um elétron indo para trás no tempo. Para ver isso, substitua a variável t pela - t na função para uma ressonância elétron, Equação 3 . Substituindo as trocas de tempo nas ondas IN e OUT e você obtém a equação para um pósitron, como disse Feynman.

3. A origem da Conservação da Energia. A energia é trocada na natureza por duas ressonâncias (osciladores) que interagem uns com os outros. Para todos os pares de osciladores conhecidos na natureza o acoplamento significativo ocorre somente se ambos têm a mesma frequência de ressonância. Se um oscilador muda de frequência para cima, muda a outra frequência para baixo. Assim, as mudanças de frequência (energia) da interação das ressonâncias do espaço são iguais e opostas. Esta é exatamente o conteúdo da Lei de Conservação da Energia.

B. Postulado II - Estabelecendo a Densidade do Espaço

A equação de onda fornece uma estrutura que possui algumas das características do elétron, mas um meio para as RE´s interagir e trocar energia também é necessário. Infelizmente, desde que as ondas em um meio homogêneo passam através uma da outra o meio não possibilita interação. Para encontrar os meios de interação, reconhecemos que o espaço não é homogêneo em toda parte. Por exemplo, tem sido observado que uma estrela irá curvar a trajetória da luz que passa perto dela. Um comportamento similar ocorre no centro de uma partícula carregada.
Para examinar este requisito primeiramente faremos uma suposição quantitativa, semelhante ao Princípio de Mach, que estabelece a densidade do espaço (éter ou vácuo). Então examinaremos a fórmula de densidade buscando um meio de interação. O postulado Densidade do Espaço é:
Suponha que a massa (frequência de onda) e velocidade de propagação de uma onda RE no espaço depende da soma de todas as intensidades de ondas RE desse espaço; uma superposição das intensidades de ondas de todas as partículas dentro da Esfera de Hubble ( $ { H }_{ 0 } $ ) de raio

$ R\quad =\quad \frac { c }{ { H }_{ 0 } }  $

Incluindo a intensidade das próprias ondas da partícula.

Fórmula 5

$ { mc }^{ 2 }=hf=k'\sum _{ n=1 }^{ N }{ \frac { { \Psi  }_{ n }^{ 2 } }{ { r }_{ n }^{ 2 } }  }  $

Em outras palavras, a frequência f, ou massa  de uma partícula, depende da soma do quadrado das amplitudes de todas as ondas $ { \Psi  }_{ n } $, a partir de N partículas do universo, cuja intensidade diminui inversamente com o quadrado do intervalo. Ou seja, as ondas de todas as partículas no universo combinam suas intensidades para formar a densidade total de 'espaço'. Esta densidade determina a frequência de onda do elétron. Este espaço corresponde ao "Aether" de Einstein ou "vácuum" da teoria quântica.

Agora examine a homogeneidade do espaço. O universo contém tantas partículas que a densidade do espaço é quase constante em toda parte. Mas perto do centro de um elétron, a amplitude das próprias ondas do elétron seguem a regra $ \frac { 1 }{ { r }^{ 2 } }  $ é maior, produzindo uma "protuberância" na densidade do espaço. Esta protuberância no centro do elétron provoca as interações de onda. É a forma como a energia é transferida ao que chamamos de "carga". Sua correção é testada abaixo.

Mecanismo de Transferência de Energia da Ressonância do Espaço.



Como o mecanismo de carga opera? É bem conhecido que os sinais de corrente alternada fluem por meio de um elemento não linear em um circuito que será de mistura. Ou seja, se há uma entrada de duplo sinal:

Fórmula 6

 $ INPUT\quad =\quad A\cos { ({ \omega  }_{ 1 }t) } +B\cos { ({ \omega  }_{ 2 }t) }  $



então a saída será:


Fórmula 7
 
$ OUTPUT=\frac { AB\left[ \cos { \left( { \omega  }_{ 1 }t+{ \omega  }_{ 2 }t \right) +\cos { \left( { \omega  }_{ 1 }t-{ \omega  }_{ 2 }t \right)  }  }  \right]  }{ 2 } +outros\quad componentes $



O elemento não-linear produz soma e diferença de frequências do original
  $ { \omega  }_{ 1 } $ e $ { \omega  }_{ 2 } $



Do mesmo modo, no espaço, as diferentes ondas que passam através da densa, não linear, região no centro da partícula irá se misturar. Se uma frequência de entrada e uma frequência de partícula são semelhantes, a ressonância pode ocorrer. Um exemplo disto é um receptor de rádio sintonizado. Uma troca de energia (frequência) entre ressonâncias se comporta como dois osciladores acoplados em um circuito, ou como dois pêndulos unidos a uma mola.

Um Teste do Postulado II


Se as ondas próprias de um elétron podem criar uma região mais densa perto de seu centro então a intensidade I dessas ondas em algum raio de não-linearidade deve ser comparável à intensidade das ondas de todas as outras N partículas do Universo. Este requisito está escrito:

Fórmula 8

$ Intensidade=I=\frac { { \Psi  }_{ 0 }^{ 2 } }{ { r }_{ 0 }^{ 2 } } =\sum _{ n=1 }^{ N }{ \frac { { \Psi  }_{ n }^{ 2 } }{ { r }_{ n }^{ 2 } }  } =\frac { N }{ V } \int _{ r=0 }^{ r=ct }{ { \left( \frac { { \Psi  }_{ 0 } }{ { r }_{ 0 } }  \right)  }^{ 2 } } 4\pi { r }^{ 2 }dr $

em que V é o volume no interior da Esfera de Hubble e R seu raio. A integral, a partir de r = 0 a $ R=\frac { c }{ { H }_{ 0 } }  $, estende-se ao longo de uma esfera com expansão de raio R dependente da idade T da partícula. Assim, T é o intervalo máximo de ondas esféricas da partícula. Isto reduz a:


Fórmula 9
 

$ { r }_{ 0 }^{ 2 }=\quad \frac { { R }^{ 2 } }{ 3N }  $



Inserindo valores a partir das medidas astronômicas, $ R={ 10 }^{ 26 } $  metros e $ N={ 10 }^{ 80 } $ partículas, o raio crítico $ { r }_{ 0 } $ é igual a $ 6.{ 10 }^{ -15 } $ metros. Se a suposição estiver correta isso deve se aproximar do raio clássico de um elétron,

$ { r }_{ e }=\frac { { e }^{ 2 } }{ { mc }^{ 2 } }  $ que é $ 2,8.{ 10 }^{ -15 } $ . 

Os dois valores quase batem, de modo que a previsão é verificada. Aparentemente existem centros densos, e:

Fórmula 10

$ \frac { { e }^{ 2 } }{ { mc }^{ 2 } } =\frac { R }{ \sqrt { 3N }  }  $
 
Equação 9 é uma relação entre o tamanho $ { r }_{ 0 } $ de elétron e o tamanho de R do Universo de Hubble. Ela é chamada de Equação do Cosmos.
  

Observações sobre as Propriedades de não-linearidade da Densidade do Espaço

A grande densidade de uma onda própria do elétron no centro são as causas dos efeitos 'carga', acoplamento de onda e troca de energia entre as partículas.



1. As interações de carga e massa ocorrem no centro (fixo). A ressonância de elétrons se estende por todo o espaço, mas trocas de energia ocorrem na colisão não-linear no centro. Assim, a RE "parece" uma partícula pontual, mas nenhuma substância em massa ou carga é necessária para produzir essa aparência experimental. Está em todas as ondas.



2. A modulação das ondas se comporta como um fóton. Quando duas ressonâncias trocam energia (freqüência de desvio - Seção IV H abaixo), as ondas IN/OUT que viajam entre elas são moduladas com a informação da frequência de desvio. Esta modulação viaja a velocidade c, como um fóton. Mas os únicos eventos que observamos são dois desvios de energia, uma na fonte e outra no absorvedor. Isso corresponde exatamente com a observação experimental do fóton.




C. Postulado III - O Princípio da Mínima Amplitude.
 

Os Postulados I e II descrevem a estrutura do elétron, seu mecanismo de troca de energia, conservação e força elétrica. Mas deve haver uma lei para determinar se duas partículas devem se mover juntas ou separadas, ou se suas frequências mudará acima ou abaixo. Mais um postulado será necessário para reger o comportamento de trocas de energia dentro de um grupo de partículas. O Princípio de Mínima Amplitude ( PMA ) é encontrado e descrito por:

Fórmula 10

$ \int { \left( { \Psi  }_{ 1 }{ +\Psi  }_{ 2 }+{ \Psi  }_{ 3 }+...+{ \Psi  }_{ n } \right)  } ^{ 2 }dxdydz=um\quad mínimo $

ou:

A amplitude total das ondas de partículas no espaço tende sempre a um mínimo.
Em outras palavras, todas as ondas do número total de N partículas no interior da Esfera de Hubble ajustar-se-ão em cada ponto para alcançar o total de amplitude mínima. Para alcançar este objetivo, as trocas de energia (frequência) se realizam, ou os centros de ondas se movem, a fim de minimizar a amplitude total. Este princípio é muito poderoso e prevê muitas observações. Por exemplo, ondas de dois elétrons bem próximos terão uma intensidade mais elevada do que elétrons mais distantes um do outro. Portanto dois elétrons devem se repelir a fim de satisfazer o PMA. Um pósitron e um elétron vão se atrair. Ele também cria o Princípio de Exclusão de Pauli, as forças entre os núcleos atômicos e gravitação.

Observações sobre o Princípio da Mínima Amplitude.
 

1. O Princípio de Exclusão de Pauli é uma consequência. Isto porque o PMA impede duas ressonâncias idênticas (férmions) de ocuparem o mesmo estado uma vez que sua amplitude total seria de um máximo em vez de um mínimo. 

2.  A força de carga elétrica entre duas ressonâncias é

$ F=\frac { k }{ { r }^{ 2 } }  $ 

onde

$ k=\frac { { e }^{ 2 } }{ { 4\pi \epsilon  }_{ 0 } }  $ 

É a mesma força de Coulomb em toda parte exceto no centro. Esta força surge como resultado do Princípio da Mínima Amplitude, que tende a minimizar a amplitude das ondas próximas às ressonâncias. O fator
  $ \frac { 1 }{ { r }^{ 2 } }  $ 
 é a consequência da geometria do espaço 3D ordinário. A constante elétrica k é um parâmetro aferido que pode ser aproximado a partir da Equação 10  a qual mostra que ela é uma propriedade do espaço. Assim, apenas um valor de carga ocorre na natureza. A amplitude complexa  pode ser considerada como o potencial elétrico do elétron.

SEÇÃO IV - APLICAÇÕES DA RESSONÂNCIA DO ESPAÇO DO ELÉTRON


A estrutura da RE leva a novas aplicações que solucionam enigmas da física e da cosmologia. Os exemplos abaixo são importantes aplicações.

A - As Propriedades de uma Ressonância Espacial em Movimento.

A mecânica quântica e a relatividade especial parecem alheias entre-si, mas elas têm uma característica em comum: Ambas as leis dependem da velocidade relativa entre duas partículas. Portanto, devemos investigar a interação de duas ressonâncias espaciais em movimento relativo. Uma RE pode ser pensada como a fonte de interação com a outra RE, como um absorvedor ou observador.
Considere duas RE´s se movendo com velocidade relativa $ \beta ={ v }/{ c } $ .
Cada uma destas recebe o mesmo deslocamento de onda Doppler a partir da outra. Elas são simétricas. Suas ondas IN tendem ao vermelho ao passo que suas ondas OUT tendem ao azul de acordo com os fatores de Doppler $ \gamma \left( 1+\beta  \right)  $ $ \gamma \left( 1-\beta  \right)  $ usuais, que mudam a frequência e o comprimento de onda.
A amplitude recebida de cada RE é a soma dos deslocamentos Doppler das ondas IN e OUT, o que reduz a:

Fórmula 11
 
$ \Psi ={ \left( { \Phi  }_{ IN }-{ \Phi  }_{ OUT } \right)  }_{ deslocada } $


$ \frac { { \Phi  }_{ 0 } }{ r } \sin { \left[ \gamma k\left( \beta ct+r \right)  \right] { e }^{ -i\gamma k\left( ct+\beta r \right)  } } $


A equação 11 é composta por uma onda portadora exponencial modulada por uma função seno.
O termo relativístico, 

$ \gamma =\frac { 1 }{ \sqrt { 1-{ \left( \frac { v }{ c }  \right)  }^{ 2 } }  }  $ 


ocorre adequadamente para coincidir com a observação experimental. É um resultado do efeito de Doppler nas ondas IN e OUT combinadas. Estes resultados coincidentes são:
Os parâmetros do oscilador exponencial são:

  • comprimento de onda  = $ \frac { h }{ mc }  $ = comprimento de onda de DeBroglie,$ \lambda  $
  • frequência = $ \frac { \gamma kc }{ 2\pi  }  $ = $ \frac { \gamma { mc }^{ 2 } }{ h }  $ = frequência massa-energia.  

  • velocidade = $ \frac { c }{ \beta  }  $  = velocidade de fase. 

Os parâmetros da função de seno são:
 
  • comprimento de onda = $ \frac { h }{ \gamma mc }  $
 
  • ·         frequência = $ \frac { { \gamma \beta mc }^{ 2 } }{ h }  $ = $ \beta \times $ ( frequência de massa) = “frequência de momentum”.

  • ·         velocidade = $ \beta c=v $ = velocidade relativa das duas ressonâncias.

    Os resultados correspondentes acima são notáveis! Eles mostram claramente a origem do aumento de massa e da mecânica quântica na estrutura ondulatória da matéria. É instrutivo comparar a Equação 11 para elétrons em movimento com a equação 4 para um elétron estacionário. Elas são da mesma forma mas a Fórmula 11 contém a velocidade

    $ \beta =\frac { v }{ c }  $

    e as propriedades quânticas e relativísticas relacionadas para partículas em movimento.

    Origem da Mecânica Quântica e Relatividade Especial.

    Ambas as ressonâncias que se deslocam entre si veem a outra com momentum e massa (frequência de repouso) aumentados pelo fator

    $ \gamma =\frac { 1 }{ \sqrt { 1-{ \left( \frac { v }{ c }  \right)  }^{ 2 } }  }  $

    Isto prediz o aumento relativístico de massa observado de partículas se movendo em relação ao laboratório. Cada elétron também recebe um comprimento de onda QM de DeBroglie.
      
    $ \lambda =\frac { h }{ p }  $ 


    a partir da outra. Esta é a base experimental original da teoria quântica. Conclui-se que a teoria quântica e o aumento da massa da relatividade especial são propriedades fundamentais da ressonância do espaço, simetricamente dependentes das ondas IN e OUT.

    B. Um Único Valor de Carga.
     

    Combine a Equação do Cosmos (Fórmula 9) com o raio clássico do elétron.
     
    $ { r }_{ e }=\frac { { e }^{ 2 } }{ { mc }^{ 2 } }  $

    Eliminando  $ { r }_{ 0 } $ obtém – se:



    Fórmula 12
      $ { e }^{ 2 }=\frac { { mc }^{ 2 }{ R } }{ \sqrt { 3N }  }  $



    Isto mostra que a carga de $ { e }^{ 2 } $ é dependente do total de todas as  partículas . Lembramos ainda que a carga sempre ocorre nas leis da natureza como , nunca como  sozinho . Portanto, a carga é uma propriedade do espaço e do total de matéria, e não das partículase há apenas um valor de carga na natureza . A conservação da carga segue das estruturas anti-simétricas da RE e anti-RE descritas na Seção III acima.

    C. Forças dependem da Estrutura do Espaço.
     

    A compreensão das trocas de energia nos permite compreender a origem das forças. Em geral,
      
    $ força=\frac { dE }{ dr }  $ , onde
    dE é a energia trocada entre ressonâncias. Para um elétron, o potencial é proporcional à $ \Psi  $.
     

    As mudanças de energia dependem da variação da força ao longo da distância dr entre elas. Por exemplo, a força dominante no universo é a força elétrica entre as cargas que varia em 

    $ \frac { 1 }{ { r }^{ 2 } }  $ ,
     

    a propriedade geométrica de distância no espaço 3D.
    Inércia. Abaixo, na seção IV D, é mostrado que uma pequena não homogeneidade do espaço perturba a enorme força de carga e, portanto, produz a lei de força da inércia, que é cerca de $ { \approx  }{ 10 }^{ 40 } $  vezes menor do que a força de carga. O espaço se torna não homogêneo, onde uma partícula é acelerada ( F = ma ). Nesta situação, o Princípio de Mínima Amplitude (PMA) compensa a não homogeneidade com trocas de energia minimizando a amplitude que causam forças e movimento. Estas compensações primeiro ocorrem no espaço local, com uma imediata troca de energia local para as ondas do espaço. A energia trocada e a força aparecem como ação à distância, ao contrário das trocas de carga (fótons) que se propagam à velocidade c. Portanto a declaração original de Newton da inércia e da força de gravidade é mantida.
    Outros tipos de não homogeneidades espaciais aparecem também como leis de força, incluindo o Princípio de Mach, gravidade e magnetismo os quais serão discutidos em IV E e IV F. Rotação, momento angular, spin e a equação de Dirac são discutidos nas referências [8, 9, 11] .

    D. A Origem das Forças Inerciais.
     

    A força de inércia de um elétron acelerado é uma perturbação da força elétrica produzida por mudanças de comprimento de onda causadas pela aceleração. A troca de energia ocorre diretamente entre a ressonância acelerada e outras ondas no espaço. Força de recuo é eventualmente transmitida a outras massas do universo através de suas ondas de espaço.
    Para analisar isso, examine a mudança do comprimento de onda IN/OUT da aceleração e calcule as forças causadas pela aceleração em relação às massas do universo. Esta mudança perturba o equilíbrio local com ondas de outra matéria no universo. O PMA corrige o desequilíbrio reajustando frequências de ressonâncias aceleradas:
    Para calcular esta perturbação, use uma força sobre a massa acelerada análoga à força sobre uma carga acelerada (amortecimento de radiação):

    Fórmula 13

    Força elétrica = $ { F }_{ e } $ = $ { e'E } $

    onde E = campo elétrico. Em analogia:

    Força de massa =  $ { F }_{ m } $ = $ m'M $

    O campo E  de uma carga acelerada  é calculada a partir do vetor potencial magnético A. Isto é:

    Fórmula 15
      
    campo elétrico = E = $ \frac { dA }{ dt } =\frac { ea }{ 4\pi { \epsilon  }_{ 0 }{ c }^{ 2 }r }  $


    Para o  análogo de partícula, assuma um campo de massa análogo derivado de um potencial vetor análogo

    Fórmula 16

    campo de massa = M = $ \frac { maG }{ { c }^{ 2 }{ r } }  $

    Seguindo a analogia, a constante  de gravidade substituiu a constante elétrica
      
    $ { k }_{ e }=\frac { 1 }{ 4\pi { \epsilon  }_{ 0 } }  $


    Para encontrar a força sobre as massas m', defina m'  igual à massa do universo (Isso produz o Princípio de Mach):

    Fórmula 17
     
    $ m'={ d }_{ u }{ V }_{ u }={ d }_{ u }\frac { 4 }{ 3 } \pi { R }^{ 3 } $

    onde $ { d }_{ u } $ = densidade de massa do universo.
    A escolha da distância média R de m' como a metade do raio da esfera de Hubble, $ R={ c }/{ 2H } $ . A força entre a partícula m e as massas m' torna - se

    Fórmula 18
     
    $ Força=m'M=\frac { { d }_{ u }\frac { 4 }{ 3 } { \pi  }{ \left( \frac { c }{ H }  \right)  }^{ 3 }Gma }{ { c }^{ 2 }{ r } } =\left( \frac { { 8\pi  }G{ d }_{ u } }{ 3{ H }^{ 2 } }  \right) ma $


    Agora, se nós escolhermos $ { d }_{ u } $ igual à densidade crítica do universo, um universo plano na relatividade geral, então:

    Fórmula 19

    $ { d }_{ u }={ d }_{ c }=\frac { { 3H }^{ 2 } }{ 8\pi G }  $

    Podemos inseri-la na Equação 18. Então o fator entre chaves ( F=ma ) torna-se um e o restante é a Lei da Inércia de Newton. Este resultado confirma que a força de inércia é uma perturbação da força elétrica, que a massa inercial é equivalente a massa gravitacional como observado experimentalmente e prevê um universo plano.

    E. A Origem das Forças da Gravidade.
     
    A força da gravidade também pode ser encontrada como uma perturbação da força de carga. O PMA procura uma troca de energia (--> força) entre uma dada massa e as ondas de outras massas nas proximidades, que vai equilibrar (mudando) as propriedades observadas do espaço perturbado descrito pela constante de Hubble. Wolff [8] obtém a proporção da força da gravidade para a elétrica:

    Fórmula 20
     
    $ \frac { força\quad elétrica }{ força\quad gravitacional } =\frac { { F }_{ e } }{ { F }_{ g } } =\frac { { m }{ c }^{ 2 } }{ hH } =5,8\times { 10 }^{ 39 } $

    Compare com a proporção medida
      
    $ =\frac { { e }^{ 2 } }{ 4\pi { \epsilon  }_{ 0 }G{ m }_{ e }{ m }_{ p } } =2,3\times { 10 }^{ 39 } $


    Tais dados concordam dentro da margem de erro da Constante de Hubble.
    Pode-se considerar esta perturbação como uma indução de uma força de gravidade ao mudar as propriedade do espaço. Isto é semelhante à indução de um campo elétrico por uma variação de corrente elétrica. Como na Lei de Lenz, a força se opõe à mudança.

    F. A Origem das Forças Magnéticas.
     

    As forças magnéticas podem ser consideradas como uma perturbação das forças da carga elétrica onde o elemento perturbador é a velocidade relativa

    $ { \left( \frac { v }{ c }  \right)  }^{ 2 } $  entre duas cargas.

    Este resultado pouco conhecido foi encontrado ao redor do ano de 1910. Lorrain e Corson [12] usaram - no para derivar a equação da força magnética que começa com a lei de Coulomb e a Relatividade Especial, com o resultado:

    Fórmula 21
     
    $ \overrightarrow { F } =q\left( \overrightarrow { v } \times \overrightarrow { B }  \right)  $  


    onde a Relatividade Especial origina o produto vetorial, q é a carga indutora de corrente com velocidade relativa $ \overrightarrow { v }  $ da corrente, e $ \overrightarrow { B }  $ é o campo magnético. 

    G. Os Parâmetros do Electron Dependem dos Parâmetros do Universo.
     
    Equação 9, a Equação do Cosmos, fornece uma importante relação numérica entre as dimensões cosmológicas R e N do Universo e o raio $ { r }_{ 0 } $ do elétron, o grande e o pequeno. Notavelmente, ela descreve como toda a massa do universo atua em conjunto para criar a "carga" e massa de cada elétron como uma propriedade do espaço.
    Para ver como a massa do elétron depende de outra matéria, combine a Equação 9, com o comprimento de onda Compton 

    $ { r }_{ 0 }={ r }_{ e }=\frac { h }{ mc }  $

    Eliminando $ { r }_{ 0 } $ obtemos:

    Formula 22

    $ { mc }^{ 2 }=\frac { hc }{ \sqrt { \frac { N }{ R }  }  }  $ 

    Novamente, confirmando nossa dedução lógica, vemos que a massa do elétron como a carga é uma propriedade do universo, que é o total de N partículas e seus R tamanhos.

    H. O Enigma do Efeito EPR.

    O tão conhecido e no entanto misterioso efeito EPR [13,14] é um exemplo fascinante da comunicação de partícula-a-partícula. A Seção II C acima destacou que a comunicação bidirecional entre as partículas era um requisito fundamental para a existência de leis naturais e vimos como as ondas IN e OUT fornecem os meios para essa comunicação bidirecional. Isto é o que ocorre como efeito EPR:
    Ordinariamente observamos comunicação enquanto dois eventos de troca de energia: uma energia deslocada na partícula fonte e depois um evento de absorção em uma partícula receptora. Calculamos a velocidade de mensagem (c) usando o tempo entre os acontecimentos. Costumávamos pensar nisso como um fóton em movimento, mas isso leva à confusão. A imagem correta utiliza as ondas IN-OUT viajando à velocidade das ondas espaciais .
    Antes dois parceiros potenciais podem passar sob essas mudanças de energia, as ondas IN/OUT devem trocar informações (condições de contorno) de seus respectivos estados de energia das partículas para que as trocas de energia possam ocorrer de uma maneira que minimize as amplitudes de onda de acordo com o PMA ( Postulado III ). Se não for possível a minimização nenhuma troca pode ter lugar. A este respeito, o Princípio da Mínima Amplitude é semelhante a outros princípios da física, como o Princípio da Ação Mínima, e "A energia flui morro abaixo". Ele os fundamenta.
    Estas trocas antecipadas de informação não produzem mudanças de energia visíveis para nós. Os misteriosos experimentos de EPR usam dois fotodetectores separados que parecem ter conhecimento instantâneo do estado de polarização do outro. Não temos conhecimento das trocas de informações anteriores, porque elas estão escondidas de nossos instrumentos de laboratório, uma vez que não são mudanças de energia, mas são realizadas pelas ondas quânticas IN-OUT. Depois de compreender o papel das ondas quânticas reconhecemos que a natureza é um fantoche-mestre que nos permite ver os bonecos, mas não o conjunto de onda quântica atrás da cortina.
    Diversas variações do efeito EPR foram encontrados e Greenberger et al. [15] descreve um método geral de cálculo. 


    SEÇÃO V - CONCLUSÃO



    O espaço é subjacente as leis físicas.
     


    A conclusão mais extraordinário da estrutura da Ressonância Espacial do elétron é que as leis da física, e da estrutura da matéria em última instância, dependem das propriedades do espaço determinadas pela própria matéria. A matéria no universo é interdependente. Cada partícula comunica seu estado de onda quântica com outra matéria de modo que a troca de energia e as leis da física são propriedades de todo o conjunto de matéria. O Princípio de Mach é uma lei exibindo conspicuamente (notavelmente) essa partícula interdependente.



    Dois Mundos dentro do nosso Universo.



    O trabalho deste artigo mostra que existem dois 'mundos' reais e paralelos participando no comportamento físico da matéria. Um mundo é o nosso ambiente 3D familiar, regido pelas leis naturais e observado por nós com nossos cinco sentidos e suas extensões, como instrumentos de laboratório. Seus atributos são objetos materiais familiares, eventos, e forças entre objetos, além das trocas de energia relacionadas que nos permitem observar os objetos e formar imagens mentais deles. Este mundo pode ser denominado o Mundo da Troca de energia, pois desde a troca de energia é o único atributo que nos permite observar este mundo.
    Uma segunda Onda Escalar de Mundo forma a estrutura das partículas básicas, elétron, prótons e nêutrons, que compõem os objetos materiais e o espaço (Éter) do nosso mundo de troca de energia. Estas ondas no espaço são invisíveis para nós. Nós só sabemos de sua existência quando uma troca (frequência) de energia ocorre para estimular nossos sentidos. No entanto, este invisível mundo de onda escalar é fundamental e determina a ação real em ambos os mundos. As ondas obedecem as regras de superposição e interferência e são regidos por Postulados I, II e III.
    O comportamento das partículas (ressonâncias espaciais) em suas interações é em grande parte devido às suas ondas escalares oscilantes que revelam seu comportamento para nós através das regras da mecânica quântica e da relatividade. Estas ondas (para dentro e para fora) preenchem os requisitos da interdependência da matéria discutidos nas Seções III e IV acima.
    Uma função das ondas escalares é a troca de informações entre partículas de seus estados quânticos. Isso geralmente é invisível no nosso mundo, mas é visível no misterioso efeito EPR (Einstein et al, 1935). As informações devem ser trocadas, pois os parceiros de uma futura troca de energia não podem agir até que eles tenham "conhecimento" do estado de cada um. Isso é necessário para que o PMA ( Postulado III) possa determinar se uma troca irá minimizar a rede de amplitudes de onda. Essas trocas de informações são geralmente escondidas dos nossos instrumentos de laboratório, porque não são mudanças de energia. A natureza é um mestre das marionetes que nos permite ver os bonecos, mas não a orquestração por trás da cortina.
    Outra função das ondas é como um relógio cósmico universal que Galeczki [1] sublinhou constituir um requisito por trás das leis de Newton. O relógio é a freqüência fixa das ondas IN e OUT que permeiam o universo.
    Relação com a Relatividade Especial.
    A lei relativista obtida a partir da análise do movimento de duas RE´s, na Secção IV A, é o tão confirmado aumento de massa de matéria em movimento. Mas as controversas contrações do espaço-tempo não são previstas. Uma explicação fora do âmbito deste artigo prevê que a velocidade de uma transição de energia é igual à velocidade da onda IN para o receptor. Esta onda se move sempre no referencial do receptor à velocidade constante c. Isto é observado, mas não implica contração do espaço ou tempo.

    Algumas Outras Previsões verificadas:

    1.  A teoria da ressonância do espaço prevê e mostra a origem das leis naturais: MQ e o aumento relativístico de massa, a conservação da energia, carga, e momento; e as forças de carga, inércia e magnetismo.

    2.  Os tempos de vida dos decaimentos atômico e nuclear não são constantes como se pensava, mas dependem de seus estados quânticos de onda e a distância entre os parceiros da troca de energia. Tais decaimentos atômicos de tempo de vida variáveis têm sido investigados por Walther et al. [16] e Greenberger et al. [15].

    3. As forças de inércia e gravidade estão previstas para ser do tipo ação-à-distância como indicado originalmente por Newton. Isto concorda com a gravidade de ação-à-distância como reconhecida pelos astrônomos para explicar os movimentos planetários. Lorrain & Corson [12] e Graneau [17, 18] verificaram a ação à distância para o magnetismo confirmando a RE do elétron mas não a velha física convencional.

    REFERENCIAS.

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    2. H. A. Lorentz, "Theory of Electrons", Leipzig (1909), Dover Books 1952.
    3. W. Clifford, (1876), "Lectures", Royal Philosophical Society, and "The World of Mathematics", p 568, Simon & Schuster, NY (1956).
    4. W. Moore, "Life of Schroedinger", p 327, Cambridge U. Press (1989).
    5. J. Wheeler and R. Feynman, "Interaction with the Absorber as the Mechanism of Radiation", Rev. Mod. Phys. 17, 157 (1945).
    6. T. Phipps, Found. Phys. 6, 71-82, (1976).
    7. M. Wolff, "Microphysics, Fundamental Laws and Cosmology", Proc 1st Int'l Sakharov Conf Phys., Moscow, May 21-31, 1990, pp 1131-1150. Nova Sci. Publ., NY.
    8. M. Wolff, "Fundamental Laws, Microphysics and Cosmology" Physics Essays 6, 181-203 (1993).
    9. M. Wolff, "Exploring the Physics of the Unknown Universe", ISBN 0-9627787-0-2, Technotran Press (1990).
    10. E. Mach, (German, 1883), English: "The Science of Mechanics", London (1893).
    11. E. Batty-Pratt, and T. Racey, "Geometric Model for Fundamental Particles", Intl. J. Theor. Phys. 19, 437-475 (1980).
    12. P. Lorrain and D. Corson, "Electromagnetic Fields and Waves", pp 273-6 (1970).
    13. A. Einstein, B. Podolsky, and N. Rosen, Phys. Rev. 47, 777 (1935).
    14. A. Aspect, J. Dalibard, and G. Rogers, Phys. Rev. Ltrs. 49, 1804 (1982).
    15. D. Greenberger, M. Horne, and A. Zeilinger, Physics Today, 22-29, June 1993.
    16. H. Walther, Charles Townes award, CLEO/IQEC meeting, Anaheim, CA., May (1990).
    17. P. Graneau, J. Physics D: Appl. Phys., 20, 391-393 (1987).
    18. P. Graneau, "Interconnecting Action-at-a-Distance", Physics Essays 4, 340 (1990).